por Christopher Wallis
(Texto original de 05/02/2016, traduzido em 03/2023)
Ao longo dos últimos cem anos, o conceito dos Cakras, ou centros sutis de energia dentro do corpo, tem atiçado a imaginação ocidental mais do que quase qualquer outro ensinamento da tradição do Yoga. No entanto, como acontece com a maioria dos outros conceitos derivados de fontes sânscritas, o Ocidente (com exceção de um punhado de estudiosos) quase não conseguiu lidar com o que o conceito de Cakra significava em seu contexto original, e como devem ser as práticas em torno dele. Este artigo procura corrigir essa situação em certa medida. Se você tiver pouco tempo, pode pular os comentários contextuais que estou prestes a fazer e ir direto para a lista dos seis fatos fundamentais sobre os Cakras que os yogins modernos não conhecem.
Em primeiro lugar, como definimos chacras? Nas tradições tântrikas, das quais o conceito deriva, os chacras (sânsc. Cakra) são pontos focais para meditação dentro do corpo humano, visualizados como estruturas de energia que se assemelham a discos ou flores naqueles pontos onde um número de nāḍīs (canais ou meridianos) convergem. Eles são estruturas conceituais, mas têm base fenomenológica, uma vez que tendem a estar localizadas onde os seres humanos experimentam a energia emocional e/ou espiritual, e uma vez que a forma como são visualizadas reflete as experiências visionárias vividas pelos meditadores.
(Acima eu disse que o Ocidente até agora não conseguiu entender os Cakras. Deixe-me esclarecer que por ‘Ocidente’ quero dizer não só a cultura euro-americana, mas também os aspectos da cultura indiana moderna que são informados pela matriz cultural euro-americana. Dado que hoje é quase impossível encontrar uma forma de yoga na Índia que não seja influenciada por ideias euro-americanas, quando eu uso o termo ‘ocidental’ eu também incluo a maioria dos ensinamentos sobre yoga na Índia hoje em língua inglesa.)
Ok, vou ser direto com você: na maior parte, o yoga ocidental não entende quase nada sobre os Cakras que a tradição original pensava ser importante sobre eles. Sabe, se você ler um livro famoso como “Rodas da Vida” (“Wheels of Life”) de Anodea Judith ou afins, é importante perceber que você não está lendo uma obra de filosofia do yoga, mas de ocultismo ocidental, com base em três fontes principais:
“Mas isso importa?” yogins me perguntam. “Eu me beneficiei muito com o livro de Anodea Judith e com outros como ele, tire isso de mim!” Eu não vou tirar, nem poderia. Qualquer benefício que você recebeu, de qualquer fonte, é real se você disser que é. Estou aqui apenas para lhes dizer duas coisas: primeiro, que quando os autores ocidentais modernos sobre os Cakras sugerem que estão apresentando ensinamentos antigos, eles estão enganando vocês, sem saber que estão, porque eles não têm como verificar que seus materiais estejam certos, já que eles não lêem sânscrito. Segundo, para os interessados, eu estou aqui para informar um pouco sobre o que os conceitos de yoga significam em seu contexto original (porque eu sou um sanscritista e um praticante que prefere as formas tradicionais). Só você pode avaliar se isso serve para você. Eu não estou afirmando que o que é mais velho seja intrinsecamente melhor. Não estou tentando insinuar que não há valor espiritual no ocultismo ocidental. Estou apenas me aproximando da verdade histórica em palavras simples, até onde eu consigo. Portanto, vou seguir em frente com os seis fatos fundamentais sobre os Cakras que os yogins modernos não conhecem.
E são tantos! A teoria do corpo sutil e seus centros de energia chamados Cakras (ou padmas (lótus), ādhāras, lakṣyas (pontos focais) etc.) vêm da tradição de yoga tântriko, que floresceu a partir entre 600-1300 d.C., e ainda está vivo. No yoga tântriko maduro (depois do ano 900 ou por aí), cada um dos muitos ramos da tradição articulou um sistema de Cakras diferente, e alguns ramos articularam mais de um. Sistemas de cinco Cakras, sistemas de seis Cakras, sete, nove, dez, doze, vinte e um e mais Cakras são ensinados, dependendo de qual texto e qual linhagem se olhar. O sistema de sete Cakras (ou, tecnicamente, 6 + 1) que os yogins ocidentais conhecem é apenas um de muitos, e se tornou dominante por volta do século XV (veja o ponto 4 abaixo).
Agora, já sei o que vocês estão pensando – “Mas qual é o sistema correto? Quantos Cakras realmente existem?” E isso nos leva ao nosso maior mal-entendido. Os Cakras não são como órgãos no corpo físico; eles não são elementos fixos que podemos estudar como os médicos estudam os gânglios nervosos, com os quais os Cakras eram confundidos no século XIX). O corpo energético (sūkṣma-śarīra) é uma realidade extraordinariamente fluida, como já deveríamos esperar de qualquer coisa não-física e supra-sensível. O corpo energético pode se apresentar, falando de forma experiencial, com qualquer número de centros energéticos, dependendo da pessoa e da prática yôguica que estiver sendo executada.
Dito isso, há alguns centros que se são encontrados em todos os sistemas: especificamente, no baixo ventre, ou centro sexual, no coração, e na coroa da cabeça ou próximo dela, uma vez que esses são três lugares no corpo onde os humanos em todo o mundo experienciam fenômenos tanto emocionais como espirituais. Mas além desses três, há grande variação nos sistemas de Cakras que encontramos na literatura original. Um não é “mais certo” do que outro, exceto relativamente à uma prática específica. Por exemplo, se fizermos a prática dos cinco elementos, vamos utilizar o sistema de cinco Cakras (vejam o ponto 6 abaixo). Se internalizarmos a energia das seis deidades distintas, vamos usar o sistema de seis Cakras. Óbvio, não? Mas essa parte crucial da informação ainda não chegou ao yoga ocidental.
Nós estamos apenas iniciando a descida nessa toca de coelho, Alice. Quer saber mais?
Este pode ser o ponto mais importante. Fontes em inglês tendem a apresentar o sistema de Cakras como um fato existencial, usando linguagem descritiva (como “o Cakra mūlādhāra está na base da coluna vertebral e é vermelho” e assim por diante). Mas na maioria das fontes originais em sânscrito, não se ensina sobre como as coisas são, ensina-se uma prática yôguica específica: devemos visualizar um objeto sutil feito de luz colorida, em forma de um lótus ou uma roda giratória, em um ponto específico do corpo, e então ativar sílabas mântricas nele, para um propósito específico. Quando entendemos isso, o ponto #1 acima faz mais sentido. Os textos são prescritivos — eles dizem o que você deve fazer para alcançar um objetivo específico por meios místicos. Quando se lê no sânscrito, com seu jeito elíptico, “um lótus vermelho de quatro pétalas na base do corpo”, devemos entender “O yogin deve visualizar um lótus de quatro pétalas…” Veja o ponto 5 abaixo para mais informações sobre isso.
Em inúmeros sites e em inúmeros livros, lemos que o Cakra mūlādhāra está associado à sobrevivência e segurança, que o Cakra maṇipūra está associado à força de vontade e auto-estima, e assim por diante. O yogin educado deve saber que todas as associações dos Cakras com estados psicológicos é uma inovação ocidental moderna que começou com Carl Jung. Talvez tais associações representem realidades experienciais para algumas pessoas — embora geralmente não sem pré-ativação (priming) —, mas certamente não as encontramos nas fontes sânscritas. Há apenas uma exceção que eu conheço, e que é o sistema de dez Cakras para yogins músicos sobre que eu postei em meu blog ⟨a ser traduzido!⟩. Mas, no século XIII, não encontramos cada Cakra associado a uma emoção distinta ou estado psicológico; na verdade, cada pétala de cada Cakra-lótus está associada à uma emoção distinta ou um estado psicológico, e parece que não há um padrão para podermos criar um rótulo para o Cakra como um todo.
Mas isso não é tudo. Quase todas as muitas associações encontradas no livro “Wheels of Life” de Anodea Judith não têm base em fontes indianas. Judith nos diz que cada Cakra está associado a uma glândula no corpo, a certos problemas físicos, certos alimentos, certo metal, minério, erva, planeta, caminho do yoga, naipe do tarô, uma sefirá do misticismo judaico, e um arcanjo do cristianismo! Nenhuma dessas associações se encontra nas fontes originais. Judith ou seus professores criaram-nas baseadas nas similaridades que perceberam. Isso se estende também para os óleos essenciais e cristais que outros livros e sites na internet afirmam corresponder a cada Cakra. (devo notar que Judith de fato apresenta alguma informação sobre uma fonte sânscrita original (o Ṣaṭ-cakra-nirūpaṇa, sobre que ver abaixo) sob o o nome de “Símbolos de lótus” para cada Cakra.
Isso não quer dizer que ao colocar um certo tipo de cristal em sua barriga, quando você estiver com problemas de auto-estima, e imaginar que ele está purificando seu Cakra maṇipūra, isso não irá lhe ajudar a se sentir melhor. Talvez até ajude, dependendo da pessoa. Enquanto essa prática certamente não é tradicional, e não tenha sido testada ao longo de gerações (que é a essência do que tradições são), sabe deus que há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonhei com meu cérebro racional.
Mas, na minha opinião, as pessoas devem saber quando a linhagem de uma prática tem algumas décadas, e não séculos. Se uma prática tem valor, então não é preciso falsificar sua proveniência, certo?
O sistema de Cakras que os yogins ocidentais seguem é está num texto sânscrito escrito por um cara chamado Pūrṇānanda Yati. Ele terminou esse texto (o Ṣaṭ-cakra-nirūpaṇa ou ‘Explicação dos Seis Cakras, que na verdade é o capítulo seis de uma obra maior) no ano de 1577, e o texto foi traduzido para o inglês há pouco mais de 100 anos, em 1918.
Em uma versão anterior deste post, eu chamei esse sistema de sete Cakras de “tardio, e de certa forma atípico”. Mas após alguns dias, eu percebi que havia me enganado – uma versão mais simples do mesmo sistema de sete Cakras consta em um texto posterior às escrituras, do século XIII, chamado Śāradā-tilaka, embora o texto claramente reconheça que existem múltiplos sistemas de Cakras (como os sistemas de 12 ou de 16 Cakras). Também encontramos uma versão mais elaborada do mesmo sistema no séculos XIV ou XV, o Śiva-samhitā. Mas a maioria dos yogins (tanto indianos como ocidentais) conhece o sistema de sete Cakras por meio dessa obra do século XVI de Pūrṇānanda, ou melhor, através da tradução um tanto confusa e incoerente dela, feita por John Woodroffe em 1918.
Note que o budismo tântrico (por exemplo, o do Tibete) costuma preservar formas mais antigas, e de fato o sistema de cinco Cakras é o dominante nessa tradição, bem como o sistema mais fundamental de três bindus. Para ver um sistema típico de cinco Cakras que se encontra no Tantra clássico, veja as páginas 297-8 do meu livro, “O Tantra Iluminado”.
No que diz respeito aos autores originais, o objetivo principal de qualquer sistema de Cakras era funcionar como modelo para nyāsa, a instalação de mantras e de energia de deidades em pontos específicos do corpo sutil. Então, embora milhões de pessoas estejam fascinadas com os Cakras hoje, quase ninguém os está usando para o seu devido propósito. E tudo bem. Mais uma vez, não estou aqui para provar que ninguém está errado, apenas para instruir os interessados.
As características mais marcantes dos sistemas de Cakras nas fontes originais são estas três:
Evidentemente, essa prática pertence a um contexto cultural específico em que os sons da língua sânscrita são tidos como vibrações muito poderosas, que podem compor uma parte eficaz de uma prática mística que promove liberação espiritual, ou promove benefícios mundanos através de meios mágicos. Invocar a imagem e a energia de certa deidade num certo Cakra também é culturalmente específico, ainda que, se os yogins ocidentais compreendessem o que as deidades representam, a prática poderia ter significância para eles também, embora talvez não tão significativas quanto para alguém que tenha crescido com tais deidades como ícones paradigmáticos gravados em suas mentes inconscientes.
As chamadas deidades-causais (karaṇa-devatās) figuram amplamente em todos os sistemas de Cakras. Essas divindades estão numa sequência fixa: do Cakra mais baixo ao mais alto, elas são Gaṇeśa, Brahmā, Viṣṇu, Rudra, Īśvara, Sadāśiva e Bhairava, com o primeiro e o último desses frequentemente não aparecendo, a depender do número de Cakras. A última divindade na lista nunca é a divindade máxima de um dado sistema, pois essa divindade (quem quer que seja) está entronizada no lótus sahasrāra, ou de mil pétalas, na coroa da cabeça, que tecnicamente não é um Cakra, já que eles, por definição, são perfurados por Kuṇḍalinī em sua ascensão ou descida, enquanto o sahasrāra é seu destino final e seu lar.
Portanto, Bhairava, que é a forma mais esotérica de Śiva, só está incluída na lista de divindades causais quando ele é transcendido pela Deusa, ela sendo a última divindade em muitos desses sistemas.
Isso é mais simples do que parece. Dissemos dito que o mantra-semente (bīja-mantra) do Cakra mūlādhāra é LAṂ. Bem, não é. Não é em nenhuma fonte sânscrita, nem mesmo no relato sincrético bem distorcido de Pūrṇānanda. E o mantra do Cakra svādhiṣṭhāna não é VAṂ. Espera, o quê?
É simples: LAṂ (como ‘lã’ em português) é o mantra-semente do elemento Terra, que na maioria das práticas de visualização de Cakra é instalado no mūlādhāra. VAṂ é o mantra-semente do elemento Água, que é instalado em svādhiṣṭhāna (pelo menos no sistema de sete Cakras que você conhece). E assim por diante: RAṂ é a sílaba para Fogo, YAṂ para Vento e HAṂ para Espaço. (Todos esses bīja têm vogais nasais; embora eu deva dizer que, no yoga tântriko esotérico, os bījas elementares de fato têm vogais diferentes, consideradas bem mais poderosas.)
Assim, o ponto principal é que os mantras fundamentais, associados aos primeiros cinco Cakras em todo website que se ache no Google, de fato não pertencem aos Cakras, mas sim aos cinco elementos instalados neles. Importa saber isso se você quiser instalar um desses elementos em um lugar diferente. “Puxa! Eu posso fazer isso?” Certamente. Na verdade, em diferentes linhagens tântrikas, encontramos os elementos instalados em lugares bem diferentes. Por exemplo, a linhagem Saiddhāntika instalou a Terra no Cakra do coração. Que efeito você acha que vai ter, nos seus relacionamentos, se sempre se instalar o elemento Vento no centro do coração? (Lembre-se, YAṂ é o mantra do Ar/Vento, não do Cakra anāhata, cujo mantra intrínseco é realmente OṂ.) Já reparou que os yogins americanos modernos têm relações muito instáveis? Isso pode estar ligado a invocar repetidamente o Vento no nível do coração? Imagiiiina… (Agora eu posso brincar, pois só uma pequena porcentagem dos meus leitores chegaram até aqui.) Então, talvez você queira instalar em algum momento um pouco de Terra no coração, porque o aterramento é bom para o seu coração. Nesse caso, é vantajoso saber que LAṂ é o mantra do elemento Terra, não o mantra do Cakra mūlādhāra.
Além disso, a maioria das figuras geométricas associadas aos chakras hoje também pertencem apropriadamente aos Elementos. A Terra é representada tradicionalmente por um quadrado (amarelo), a Água por uma lua crescente (Prateada), o Fogo por um triângulo (vermelho) apontando para baixo, o Vento por um hexagrama, ou estrela de seis pontas, e o Espaço por um círculo. Entao, quando vocês vêem tais figuras inscritas em ilustrações dos chakras, vocês sabem que elas são na realidade representações dos respectivos Elementos, não uma geometria inerente ao chakra em si mesmo.
Isso me leva ao meu último ponto: mesmo uma fonte sânscrita pode ser confusa. Por exemplo, no texto do séc. XVI de Pūrṇānanda, que é a base do sistema popular de Cakras moderno, os cinco Elementos são instalados nos primeiros cinco Cakras do sistema de sete Cakras. Mas isso não funciona, porque em todos os sistemas clássicos, o elemento Espaço é instalado na coroa da cabeça, uma vez que é lá que o yogin experiencia uma abertura expansiva para uma espacialidade infinita. O Espaço é o elemento que se funde com o infinito, então ele tem que estar na coroa, ou próximo dela. Eu especularia que o Pūrṇānanda pôs o Espaço no Cakra da garganta porque ele vivia num tempo de adesão dogmática crescente à tradição recebida, sem reflexão crítica (uma tendência que infelizmente continuou), e a tradição que ele recebeu foi a Kaula, em que as deidades-causais clássicas foram demovidas para abrir espaço para deidades posteriores mais elevadas (especificamente Bhairava e da Deusa), e os elementos se mantiveram fundidos às deidades e aos Cakras com os quais eles haviam sido associados. Tendo dito isso, o fato de que Pūrṇānanda estava se valendo de fontes Kaula não é obvio, porque, em vez de entronar a Deusa no sahasrāra como esperaríamos de um sistema de sete Cakras do Kaula, encontramos Paramaśiva lá, possivelmente graças à influência do Vedānta.
Mal arranhamos a superfície deste assunto. E não, não estou brincando. Ele é realmente complexo, como pode-se perceber ao dar uma olhada na literatura acadêmica, como o trabalho de Dory Heilijgers-Seelen, ou Gudrun Bühnemann.
É preciso paciência e foco incomuns até mesmo para ler esse trabalho, muito menos produzi-lo. Então eis o que espero ser o resultado deste post: uma certa humildade; um pouco menos de apelo à autoridade quando se trata de assuntos realmente esotéricos; talvez até menos professores de yoga tentando ensinar o que são os Cakras. Raios, eu me sinto humilde perto da complexidade das fontes originais, e isso depois de quatorze anos de sânscrito nas costas.
Este ainda é um território desconhecido. Então, no que tange aos Cakras, não diga que você sabe tudo. Diga aos seus alunos de yoga que cada livro sobre os Cakras apresenta apenas um modelo possível. Quase nada escrito em inglês tem grande autoridade para praticantes de yoga. Então, por que não se apoiar com mais leveza nas suas crenças sobre yoga, enquanto você continua aprendendo? Admitamos que ainda não entendemos tudo dessas práticas antigas de yoga; e, ao invés de tentar ser uma autoridade em alguma versão super simplificada dessas práticas, que nós nos permitamos olhar com mais clareza, mais honestidade, mais cuidado, e com menos julgamento, para as nossas experiência interiores.
Afinal, tudo o que cada mestre de yoga já experimentou está em você também.
P.S. Este post teve mais circulação do que o costume, e algumas pessoas que não me conhecem entenderam o meu tom irônico como arrogância ou sarcasmo. Eu, por dentro, sou uma manteiga derretida mole. Por favor, leia minha breve biografia para avaliar se estou qualificado a fazer as declarações que eu faço.
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